6:1) “Onde anda o teu amado, ó mais bela das mulheres? Aonde foi o teu amado ? Iremos buscá-Io contigo!”
6:1) Todavia, a indagação por via do auxílio da Luz, revela-se à disposição, pois, em havendo uma centelhazinha de vero anseio, retratado numa súplica verdadeira, haverá o pronto apoio, a segura indicação. E, cada ser humano é dotado da condição de buscar por esse auxílio, inicialmente, em si mesmo, ao deixar fluir os seus assomos intuitivos, a voz da consciência, que equivale a voz do seu espírito, que jamais erra, posto ter sua origem na Pureza. Mas, o difícil, é deixar a naturalidade continuar a fluir e a direcionar o existir, pois, em geral, mesmo que inicialmente ouçam a voz interior, imediatamente, o intelecto reassume o comando, destarte, novamente impondo os seus desejos (Provérbios 26:11 “como o cão que torna ao seu vômito, assim é o insensato que reitera a sua estultícia”)
6:2) “Meu amado desceu ao seu jardim, aos terrenos das balsameiras, foi pastorear nos jardins e colher açucenas”.
6:2 ) Como se denota, confirma-se a “visão” intelectiva a respeito da Divindade (Amado), pois, a mulher diz que Ele DESCEU ao Seu jardim, aos terrenos das balsameiras, para pastorear e colher açucenas. A TERRENALIZAÇÃO está claramente demonstrada nessa afirmação, pois, buscar a Divindade nos baixios (“desceu aos jardins”), é o mesmo que tentar comprimi-Ia nos limites do entendimento intelectivo, daí se ater ao pedir, sob desejos temporais. A expressão “terreno das balsameiras” e também “Pastorear nos jardins”, endossam o interpretado, posto indicarem o desejo de uma usufruição terrena, embora “sublimada”, consoante ao que “entendem” os “religiosos” sobre as dádivas do Senhor (Amado). Porque supõem que o “Amado” esteja sempre à disposição, trabalhando no sentido de obsequiar as humanas criaturas (colhendo e pastoreando nos Seus jardins, para mais e sempre obsequiá-Ios).
6:3 ) “Eu sou do meu amado, e meu amado é meu, o pastor das açucenas”.
6:3) Simboliza a falsa impressão que perdura naquela que busca cumprir a sua missão terrena mediante o atuar sob o domínio do intelecto, avaliando-se adequada, mesmo que desviada do Caminho. Podemos ouvir e ver essa tolice nos diários pronunciamentos das rádios e televisões que divulgam programas “religiosos”, notadamente, nos que ensinam que bastaria alegarem “aceitar a Jesus”, ou gritarem o Seu Nome, para que se revelem em adequadas criaturas perante a Luz. Que trabalha para obsequiá-Ios (pastor).
6:4 ) “És bonita minha amiga, és como Tersã, formosa como Jerusalém, terrível como um esquadrão com bandeiras desfraldadas”.
6:4) Mas, o esposo, embora apenas intuindo ao que da mulher pressente poder aguardar, na forma do auxílio que lhe revelará o caminho à felicidade (adequação na Sua Obra), exorta-a para que se mantenha adequada ante seus olhos. Pois, Tersã, foi a primeira capital do reino do Norte, e, seu nome significa “agradável, graciosa”. Sendo, pois, um simbolismo que endossa o interpretado, porque precisamente assim a mulher se tornaria ante os olhos do Senhor, a “primeira do norte”, logo, a primeira que “norteia”; “agradável” e “graciosa”, complementa o simbolismo, pois, se adequada, cumpre a sua magna incumbência, servir, tornando-se adornada, por Sua Luz. Simbolizando a formosura de Jerusalém, todavia, entendida sob visão terrena, poderosa como um esquadrão, e bela como bandeiras de guerra...
6:5 a 6:9) “Desvia de mim os teus olhos, porque eles me perturbam. Os teus cabelos descem ondeantes como o rebanho das cabras de Gileade”. “São os teus dentes como o rebanho de ovelhas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem crias”. “As tuas faces, como romã partida, brilham através do véu”. “Sessenta são as rainhas, oitenta as concubinas, e as virgens sem número”. “Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada, de sua mãe a única, a predileta daquela que deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e as louvaram”.
6:5 a 6:9) E, podemos endossar o antes interpretado, quanto a haver o homem intuitivamente “visto” na mulher o seu possível e almejado apoio (mulher idônea), pela continuidade do texto. Pois, aduz que, agora, passará a “ver” (pressentir) em sua querida, algo diferente, algo que até então, nela ainda não havia notado. Pois, antes, como lemos na descrição que dela fizera, decantava e adorava os seus olhos, agora, diz que eles o “perturbam”. E, a despeito de notar haver ainda beleza em sua face e cabelos, enxerga-os através de um véu, logo, de maneira diferente, velado e distante, portanto, não mais a sentindo tão íntima, próxima. Mas, por ainda estar dominado pelo intelecto, busca compará-Ia a rainhas e concubinas, mas conclui que ela é ainda a mais bela e a mais atrativa. Porém, novamente constata a distância que passou a separá-los, dizendo ser ela a preferida da sua mãe, e apreciada pelas donzelas, portanto, não mais correspondendo o seu amor carnal. Não a sentindo mais integralmente para si ( “posse” / desejo).
6:10) “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um exército com bandeiras?”.
6:10) É o noivo a pronunciar-se, está admirado, por notar a profunda transformação que a mulher apresenta ante os seus mesmos olhos. Extasiado, mas ainda dela distante e respeitoso, percebe o formidável efeito que causa a sua evidenciada PUREZA, marcando indelével presença, dominante, à ponto de compará-Ia às bandeiras desfraldadas. Porém, agora, sob interrogação, porque mesmo essa constatação passou a lhe parecer menor do que a realidade que pressentiu, mas, que não é capaz de definir, por ser o NOVO. Confirma o interpretado para o simbolismo, o fato de não ser mais o exército preparado para a guerra; mas varonil, poderoso, e belo.
6:11) “Desci ao jardim das nogueiras, para mirar os renovos do vale, para ver se brotavam as vides; se floresciam as romeiras”.
6:11) Fala da esposa. Denotando algo inusitado no comportamento daquela que representa a feminilidade no denso plano material. Pois, desprendendo-se do enleio intelectivo que até então a obrigava a manter uma “visão” existencial atida aos “valores” menores, portanto os falíveis, passa a buscar por dar vazão ao seu anseio natural. “Desce”, simboliza que a mulher desceu o seu olhar (para mirar) à natureza. Porquanto passou a olhar para o vale, portanto, para plano terreno, mas, não mais desejosa, cobiçosamente, mas enxergando na natura as dádivas que se encerram na sua constante renovação (“renovos do vale”; "brotavam as vides"). Portanto, atentando com inusitado interesse para a natureza terrena, principiando a nessa enxergar o registro da Vontade de Deus - na natureza, a Sua “fala” (presente no dar e receber). Dessarte, reconhecendo a Vontade do Senhor, devido haver passado a aproveitar-se das refinadas qualificações, precípuas à mulher.
6:12) “Eu não soube onde estava; a minha alma ficou perturbada, por causa do carro de Aminadab”.
6:12) Ao descer ao jardim (olhar a natureza), a mulher que esteve até então inteiramente dominada por seu intelecto, admira-se por não saber como pôde assim proceder, por passar a notar que esse seu comportamento anterior, conflitava com a sua incumbência magna. Além de identificar, também, que esteve perturbada por causa do carro de Aminadab. Nesse caso, podemos lembrar a ação de Lúcifer, ao influir na mulher (Eva), a fim de perturbar os seres humanos, levando-os a errar (por intermédio da mulher). A analogia é perfeita, pois, ao perturbar o comportamento da mulher, desvirtua-a da sua latente Pureza, logrando alcançar assemelhado intento; análogo ao intento luciferiano. Portanto, esse carro de Aminadab, simboliza a possibilidade de uma interferência análoga à imposta por Lúcifer à mulher. Pois, em alguns dos antigos cânticos egípcios, constam que essa personagem Aminadab, utilizando-se de um carro, circulava com o intuito de intervir no amor alheio; justificando-se o seu temor. Porquanto, agora, ao estar empenhada em reabilitar-se, consegue perceber haver, nas tentações, riscos para os fracos em espírito.
6:1) Todavia, a indagação por via do auxílio da Luz, revela-se à disposição, pois, em havendo uma centelhazinha de vero anseio, retratado numa súplica verdadeira, haverá o pronto apoio, a segura indicação. E, cada ser humano é dotado da condição de buscar por esse auxílio, inicialmente, em si mesmo, ao deixar fluir os seus assomos intuitivos, a voz da consciência, que equivale a voz do seu espírito, que jamais erra, posto ter sua origem na Pureza. Mas, o difícil, é deixar a naturalidade continuar a fluir e a direcionar o existir, pois, em geral, mesmo que inicialmente ouçam a voz interior, imediatamente, o intelecto reassume o comando, destarte, novamente impondo os seus desejos (Provérbios 26:11 “como o cão que torna ao seu vômito, assim é o insensato que reitera a sua estultícia”)
6:2) “Meu amado desceu ao seu jardim, aos terrenos das balsameiras, foi pastorear nos jardins e colher açucenas”.
6:2 ) Como se denota, confirma-se a “visão” intelectiva a respeito da Divindade (Amado), pois, a mulher diz que Ele DESCEU ao Seu jardim, aos terrenos das balsameiras, para pastorear e colher açucenas. A TERRENALIZAÇÃO está claramente demonstrada nessa afirmação, pois, buscar a Divindade nos baixios (“desceu aos jardins”), é o mesmo que tentar comprimi-Ia nos limites do entendimento intelectivo, daí se ater ao pedir, sob desejos temporais. A expressão “terreno das balsameiras” e também “Pastorear nos jardins”, endossam o interpretado, posto indicarem o desejo de uma usufruição terrena, embora “sublimada”, consoante ao que “entendem” os “religiosos” sobre as dádivas do Senhor (Amado). Porque supõem que o “Amado” esteja sempre à disposição, trabalhando no sentido de obsequiar as humanas criaturas (colhendo e pastoreando nos Seus jardins, para mais e sempre obsequiá-Ios).
6:3 ) “Eu sou do meu amado, e meu amado é meu, o pastor das açucenas”.
6:3) Simboliza a falsa impressão que perdura naquela que busca cumprir a sua missão terrena mediante o atuar sob o domínio do intelecto, avaliando-se adequada, mesmo que desviada do Caminho. Podemos ouvir e ver essa tolice nos diários pronunciamentos das rádios e televisões que divulgam programas “religiosos”, notadamente, nos que ensinam que bastaria alegarem “aceitar a Jesus”, ou gritarem o Seu Nome, para que se revelem em adequadas criaturas perante a Luz. Que trabalha para obsequiá-Ios (pastor).
6:4 ) “És bonita minha amiga, és como Tersã, formosa como Jerusalém, terrível como um esquadrão com bandeiras desfraldadas”.
6:4) Mas, o esposo, embora apenas intuindo ao que da mulher pressente poder aguardar, na forma do auxílio que lhe revelará o caminho à felicidade (adequação na Sua Obra), exorta-a para que se mantenha adequada ante seus olhos. Pois, Tersã, foi a primeira capital do reino do Norte, e, seu nome significa “agradável, graciosa”. Sendo, pois, um simbolismo que endossa o interpretado, porque precisamente assim a mulher se tornaria ante os olhos do Senhor, a “primeira do norte”, logo, a primeira que “norteia”; “agradável” e “graciosa”, complementa o simbolismo, pois, se adequada, cumpre a sua magna incumbência, servir, tornando-se adornada, por Sua Luz. Simbolizando a formosura de Jerusalém, todavia, entendida sob visão terrena, poderosa como um esquadrão, e bela como bandeiras de guerra...
6:5 a 6:9) “Desvia de mim os teus olhos, porque eles me perturbam. Os teus cabelos descem ondeantes como o rebanho das cabras de Gileade”. “São os teus dentes como o rebanho de ovelhas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem crias”. “As tuas faces, como romã partida, brilham através do véu”. “Sessenta são as rainhas, oitenta as concubinas, e as virgens sem número”. “Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada, de sua mãe a única, a predileta daquela que deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e as louvaram”.
6:5 a 6:9) E, podemos endossar o antes interpretado, quanto a haver o homem intuitivamente “visto” na mulher o seu possível e almejado apoio (mulher idônea), pela continuidade do texto. Pois, aduz que, agora, passará a “ver” (pressentir) em sua querida, algo diferente, algo que até então, nela ainda não havia notado. Pois, antes, como lemos na descrição que dela fizera, decantava e adorava os seus olhos, agora, diz que eles o “perturbam”. E, a despeito de notar haver ainda beleza em sua face e cabelos, enxerga-os através de um véu, logo, de maneira diferente, velado e distante, portanto, não mais a sentindo tão íntima, próxima. Mas, por ainda estar dominado pelo intelecto, busca compará-Ia a rainhas e concubinas, mas conclui que ela é ainda a mais bela e a mais atrativa. Porém, novamente constata a distância que passou a separá-los, dizendo ser ela a preferida da sua mãe, e apreciada pelas donzelas, portanto, não mais correspondendo o seu amor carnal. Não a sentindo mais integralmente para si ( “posse” / desejo).
6:10) “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um exército com bandeiras?”.
6:10) É o noivo a pronunciar-se, está admirado, por notar a profunda transformação que a mulher apresenta ante os seus mesmos olhos. Extasiado, mas ainda dela distante e respeitoso, percebe o formidável efeito que causa a sua evidenciada PUREZA, marcando indelével presença, dominante, à ponto de compará-Ia às bandeiras desfraldadas. Porém, agora, sob interrogação, porque mesmo essa constatação passou a lhe parecer menor do que a realidade que pressentiu, mas, que não é capaz de definir, por ser o NOVO. Confirma o interpretado para o simbolismo, o fato de não ser mais o exército preparado para a guerra; mas varonil, poderoso, e belo.
6:11) “Desci ao jardim das nogueiras, para mirar os renovos do vale, para ver se brotavam as vides; se floresciam as romeiras”.
6:11) Fala da esposa. Denotando algo inusitado no comportamento daquela que representa a feminilidade no denso plano material. Pois, desprendendo-se do enleio intelectivo que até então a obrigava a manter uma “visão” existencial atida aos “valores” menores, portanto os falíveis, passa a buscar por dar vazão ao seu anseio natural. “Desce”, simboliza que a mulher desceu o seu olhar (para mirar) à natureza. Porquanto passou a olhar para o vale, portanto, para plano terreno, mas, não mais desejosa, cobiçosamente, mas enxergando na natura as dádivas que se encerram na sua constante renovação (“renovos do vale”; "brotavam as vides"). Portanto, atentando com inusitado interesse para a natureza terrena, principiando a nessa enxergar o registro da Vontade de Deus - na natureza, a Sua “fala” (presente no dar e receber). Dessarte, reconhecendo a Vontade do Senhor, devido haver passado a aproveitar-se das refinadas qualificações, precípuas à mulher.
6:12) “Eu não soube onde estava; a minha alma ficou perturbada, por causa do carro de Aminadab”.
6:12) Ao descer ao jardim (olhar a natureza), a mulher que esteve até então inteiramente dominada por seu intelecto, admira-se por não saber como pôde assim proceder, por passar a notar que esse seu comportamento anterior, conflitava com a sua incumbência magna. Além de identificar, também, que esteve perturbada por causa do carro de Aminadab. Nesse caso, podemos lembrar a ação de Lúcifer, ao influir na mulher (Eva), a fim de perturbar os seres humanos, levando-os a errar (por intermédio da mulher). A analogia é perfeita, pois, ao perturbar o comportamento da mulher, desvirtua-a da sua latente Pureza, logrando alcançar assemelhado intento; análogo ao intento luciferiano. Portanto, esse carro de Aminadab, simboliza a possibilidade de uma interferência análoga à imposta por Lúcifer à mulher. Pois, em alguns dos antigos cânticos egípcios, constam que essa personagem Aminadab, utilizando-se de um carro, circulava com o intuito de intervir no amor alheio; justificando-se o seu temor. Porquanto, agora, ao estar empenhada em reabilitar-se, consegue perceber haver, nas tentações, riscos para os fracos em espírito.
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